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Era um dia de apresentação de um seminário sobre os benefícios da alimentação saudável. Ele tinha tudo esquematizado dentro da sua cabeça, havia virado duas noites estudando aquelas falas. Inseguro, compensou com trabalho duro e repetitivo até decorar todo o material.
Ao sentar-se na sala e ver a professora dando início, suas mãos congelaram, seu coração bateu mais rápido, sua boca secou e seu corpo ficou tenso. “A palavra é sua”, falou a professora para o aluno ansioso. Ele se levanta e percorre aqueles passos quilométricos. Olha para turma e sente naquele momento a pior de todas as dúvidas: não sabia se corria ou se enfrentava.
Por um lado, aquelas pessoas não o ameaçava, mas ele agia como se fosse seus inimigos. Por outro, correr não era favorável, porque talvez não tivesse uma segunda chance. Seu corpo paralisa, não sai voz, não esboça reação. A saída? Sua pressão abaixa, era seu corpo acusando as noites mal dormidas e o estresse, e ele então é socorrido pelos colegas. Sua apresentação é adiada. O inferno emocional não, ele vai viver tudo novamente.
Por que sentimos ansiedade ao falarmos em público?
Uma das coisas mais significativas que falar em público denuncia são nossas inseguranças. O medo do ridículo é algo tão comum em nossas vidas, que na tentativa de nos mantermos na nossa zona de segurança, evitamos ao máximo nos expor.
Qual é a insegurança que você carrega que impede de você ter um melhor rendimento ao falar em público? Por que ser rejeitado para você dói tanto? Por que temos de estar sempre se preocupando com o que os outros pensam?

Sofrer por antecipação é inventar um inimigo e deixar que ele ganhe. Ou seja, você esteve no controle o tempo todo, a questão é que ainda não enxergou isso. Quando enxergar o que te realmente assusta, você vai saber como superá-lo.
Até a próxima pessoal.
*Psicólogo Luan Santana. CRP: 03/11290 - Cel.: (75) 9 9895-4918